Agridulce

Era el inicio de un viaje hace mucho planificado y en la víspera me sentia raro. No era lo mismo, no habia ansiedad, no habia alegria.
Eran los primeros dias del año y una tormenta de nieve y frio hacian preveer un viaje duro y complicado.
El destino? El Camino.
El Camino para muchos es un retiro espiritual, una forma de que ellos se encuentren con ellos mismos. Para mi fue la forma de materializar mis errores.  A cada vez que tomaba consciencia de uno, una caída, com mas o menos consecuencia para mi o Dulcinea.
El Camino se hizo duro, abrupto,  sorprendente y me despertó para mi realidad. A mi, iba yo bajando el monte del Perdón, el mismísimo Matamoros, me pegó tamaño bofetón que me paré abrazado a un árbol y Dulcinea con su delantera toda torcida.
Era tiempo de volver a casa, era tiempo de asumir que apesar de desearlo no estaba preparado espiritualmente para hacer el camino. Tenia demasiadas cosas pendientes en mi pasado.
Al llegar a casa,  al verla, al besarla, al sentir su cariño entendi que no era solo mi pasado que tenia pendiente,  pero que mi presente era turbio y con muchas tinieblas y cuando me dispongo a devolverle la luz,  el Padre me planta en el camino un engendro que tanto me alegró en el momento, pero que no hizo mas que plantar dudas de cara al futuro. ..
Un futuro que se adivinaba agridulce.

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Era o inicio de uma viagem há muito planificada mas na vespera eu sentia-me incomodo. Nao sentia o mesmo de outras vezes,  não havia ansiedade, não havia alegria.
Estavamos no primeiros dias do ano e uma vaga de frio e neve faziam prever uma viagem dura e complicada.
O destino? O Caminho.
Para muitos O Caminho é um retiro espiritual,  uma forma de um se encontrar consigo mesmo. Para mi foi uma forma de materializar os meus erros e cada vez que tomaba consciência de um erro, acabava no chão como mais ou menos consequências para mi ou para Dulcinea.
O Caminho fez-se abrupto, duro, surpreendente e acordou-me para a minha realidade.
A mim, quando baixava o monte do Perdão,  o mesmíssimo Mata-Mouros, deu-me tamanha bofetada que terminei abraçado a uma arvore e Dulcinea com a frente toda torcida.
Era tempo de voltar a casa e assumir que não estava preparado para fazer o Caminho.
Tinha demasiadas coisas do meu passado por resolver.
Ao chegar a casa,  ao vê-la, quando a beijava e sentia o seu carinho entendo que não era só o meu passado que tinha pendente,  mas que o meu presente era turvo e sombrio. Precisamente no momento em que me disponho a devolver-lhe a luz, o Pai planta no meu caminho o engendro de una vida nova, que tanto me alegrou mas não fez nada mais que plantar duvidas no meu futuro…
Um futuro que se adivinhava agridoce.

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