Terça feira é um bom dia para andar de mota, quase que diria que o melhor, em igualdade com a Segunda, a quarta, a quinta, a sexta, sabado e domingo!E como não podia deixar de ser, não foi excepção.Foi um passeio curto, de descoberta e aventura, de una 70km mas o que vos vou mostrar vale bem a pena!
Para começar o ideal era sair de casa.O dia tinha começado mal no trabalho, mas aproveitei que só tinha que ir trabalhar da parte da tarde para afogar as minhas magoas no monte!
Dulcinea voltava assim a estas lides depois de um encontro imediato com um javali em Março.
O destino?
Já vão ver!
Durante o passeio não encontramos lama, mas deu para snifar muito pó!
As parideiras abandonada são coisa comum, mas esta tem um tom urbano que a destingue!
A zona que fomos visitar encontra-se na margem norte do vale do Ebro, perto de uma povoação chamada Remolinos, indecentemente famosa pelas suas salinas!Nesta imagem podemos ver o Rei Moncayo ao fundo, para alem das salinas.
Aquele era o nosso obejctivo….
Em poucos km subiriamos de 220m de altitude a 675m, por caminhos de terra batida, com muito cascalho solto e subidas que punham há prova a capacidade de traccionar de Dulcinea.
A surpresa ao chegar la a cima foi esta panoramica do Campo de Tauste com as Bardenas Reales lá ao longe!
Aqui estão eles, os gigantes de vento há espera do seu Quijote, que chulam o Cierzo para produzir energia limpa de forma sustentavel!
Na ala sul, na crista do monte e junto a estes moinhos, podiamos avistar todo o vale do Ebro, presidido pelo Moncayo, enquanto que na ala norte os imponentes massiços pré-pirinaicos marcavam a paisagem!
Baixamos o monte, deixando os gigantes de vento lá ao longe, procurando trilhos ao longo do caminho para nos divertirmos um bocado.Dulcinea não é uma endureira de raiz…. Aliás, de endureira não tem nada e facilmente mostra as suas limitações, seja nivel de ciclistica como motriz.Mas esta voltinha reverva um surpresa interesante!
Encontrei um trilho fechado, que fazia uma especie de circuito por entre as vertentes do monte, com obstaculos de baixa dificuldade, ideais para mi e para a performance da Dulcinea!Mas o melhor foi isto!
O trilho tinha umas panoramicas sobre Remolinos e o Ebro que obrigavam a fazer um intervalo na diversão para disfrutar das paisagens!
Assim que, faziamos uma volta ao circuito, subindo os seus obstaculos com alguma ligeireza e rapidez, com saltos há mistura, para depois parar para descansar e contemplar a paisagem!
Demos uma voltas e descemos há capela do Jesus de Remolinos onde fizemos a foto com a postura “te voy a partir las piernas”!
Dulcinea há porta da capela, cuja particularidade reside em estar encastrada no monte!
E esta é a Igreja matriz de Remolinos que pudemos fotografar no preciso momento em que ela deixava ver a sua “aura de santidade”!
O caminho de volta foi feito procurando uma trevessia fluvial que estava sinalizada mas que nunca cheguei a encontrar!Por outro lado, não pude tirar fotografias ao Rio Ebro porque, em contraste com o resto da paisagem semi desertica, as margens do seu leito estão congestionadas de tanta vegetação!
Quando cheguei a casa estava plenamente satisfeito, descobrimos as “Varandas do Ebro”, demos saltos, descubirmos novos caminhos e, o que é muito importante, não encontramos nenhum javali pelo caminho!