Galita – Introdução

Galita é uma CB250 TwoFifty do ano 96, comprada 0km pelo meu pai.

Esta pequena utilitária esteve ao serviço durante pelo menos 15 anos, percorrendo mais de 100000km numa utilização cheia de viagens, deslocações diárias, participação em eventos, quase sempre a tres e trouxa as costas!

Foi a primeira mota com mais de 50cc que conduzi legalmente, poucos dias depois de ter a carta. Tive o prazer de a conduzir muitas vezes e a infelicidade de a derrubar num acidente, assim como passar a certidão de óbito a um cão de porte médio, com a consequente queda…

Com os km e maus tratos a pesarem, tendo o meu pai uma CB500 na garagem, a Galita foi relegada para um segundo plano até ser encostada de vez.

Quando parou o motor ainda funcionava, apesar de comer muito óleo e isolar as velas, ainda era capaz de atingir a sua velocidade cruzeiro e trabalhar com alguma regularidade (até isolar as velas).

O tempo foi passando e sempre que ia à garagem do velho ouvia, lá longe, debaixo das cobertas velhas, o lamentar de uma senhora sem esperança.

Pois bem, retirei-lhe as mantas velhas, tirei-a para a rua e dei-lhe um banho!

Debaixo das cobertas podia ver-se uma mota completa, com as marcas de uma vida cheia de actividade, que no final não foi tão cuidada quanto merecia, mas ainda está num estado perfeitamente recuperável.

Aqui vemos o Chico Galita a despedir-se da Galita!

Depois do banho, trocamos-lhe o óleo e retirando-lhe as velas, fizemos o motor girar para que o óleo novo circulara pelos conductos e deixasse o motor bem pegajoso. O objectivo era parar a corrosão que poderia existir dentro dele.

Retiramos-lhe o sistema de transmissão e fomos avaliando como devia ser a ordem dos trabalhos.

Sendo assim primeiro vamos desmontar tudo, documentar a desmontagem, acondicionar as peças pequenas, para depois restaurar por fases/sistemas.

Depois da desmontagem, prioridade absoluta para o motor. Assim que o motor estiver reparado, decapagem e lacagem do Chassis, braço oscilante, e outros ferros estruturais.

Depois passamos à fase da montagem. Primeiro o motor no chassis, braço oscilante, sistema eléctrico e admissão.

Quando concluir esta fase só resta a fase do detalhe, pinturas, reparação de pkasticos, suspensões, rodas e mariquices!

De momento, vai aqui na maca até ao Santuário em Zaragoza, onde poderá enriquecer com as suas histórias as meninas que por lá habitam.

Notícias em breve…

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